Bora começar?
Essa ideia tava borbulhando na cabeça tinha um tempo.
Na época da pandemia eu criei um canal na Twitch, como várias outras pessoas também fizeram, para falar das coisas que eu gosto enquanto jogava alguma coisa (nem sempre jogava, era mais falar com a câmera e bater papo com quem aparecesse no chat). Com a volta à normalidade e o tempo reduzido pela carga de trabalho, as lives foram ficando cada vez menos frequentes até pararem completamente.
Anos depois eu seguia com a vontade de me expressar, mas sempre em dúvida de qual seria a melhor forma de fazer isso por aqui. Instagram, Twitter (que deus o tenha), Bluesky?
Como eu atualizo meu Letterboxd religiosamente com a data certinha e sempre me forço a escrever uma mini resenha dos filmes que eu vi, me veio a ideia de reunir esses pequenos textos por aqui. Assim, facilitaria o meu processo criativo, uma vez que os textos já prontos formariam o esqueleto da publicação, e ainda abriria espaço para adicionar outros tópicos que não são exclusivamente sobre cinema. Um pequeno diário sobre o que eu assisto, leio e jogo.
Dito isso, sejam bem-vindos! Conto com o apoio de vocês!
Janeiro de poucos filmes, mas um muito especial
Geralmente janeiro é o mês em que assisto mais filmes por ser meu período de férias. No entanto, esse ano realizei o sonho de visitar o Japão então os filmes ficaram em segundo plano e se eu assisti mais de cinco filmes foi por causa das longas horas de voo de lá para cá. Porém, durante a viagem surgiu a oportunidade de assistir um dos meus filmes favoritos pela primeira vez no cinema.
No dia 25 de janeiro, sessões especiais de Macross - Do you remember love? (1984) foram realizadas em diversos cinemas do Japão para comemorar os 40 anos de lançamento com uma nova cópia do longa restaurado em 4K. Foi uma experiência absurda poder rever esse clássico (na minha humilde opinião de merda) na tela grande e no Japão.
Fora ele, os outros filmes de Janeiro foram:
A Vida por Philomena Cunk (Cunk on Life, 2024) - Netflix
a personagem continua engraçada, mas poderiam dar mais espaço para as respostas dos especialistas, e não apenas suas reações aos absurdos proferidos por Cunk.
O Conde de Monte Cristo (The Count of Monte Cristo, 2024)
Super produção estilosa, e um tanto longa, da adaptação do clássico de Alexandre Dumas.
Blackberry (Blackberry, 2023) - Prime Video
É aquela coisa de filme baseado em fatos reais, aconteceu daquele jeito mesmo? Vale mais pela atuação do Glenn Howerton (de It’s Always Sunny in Philadelphia).
Fevereiro, até agora.
Começando o mês focando mais nos filmes indicados para o Oscar.
Nosferatu (Nosferatu, 2024)
Eggers faz um filme visualmente sombrio sem ser escuro, um azul frio que vai durar quase todo o longa até que a luz e as cores se façam necessárias. Gosto da opção de não simplesmente copiar o visual já estabelecido do vampiro, com um aspecto mais de um roedor do que de morcego, e fazer algo que talvez seja mais historicamente preciso, com direito a bigode e tudo. Uma boa história sobre a repressão do desejo na sociedade.
Conclave (Conclave, 2024)
É como se fosse um longo episódio de game of thrones (das boas temporadas), mas aqueles que focam apenas nas intrigas palacianas ao invés das batalhas épicas. É interessante ver como o processo de escolha de um novo papa tem muito pouco de religioso e muito de politicagem. Ralph Fiennes carrega o filme todo nas costas. Filmão.
E por enquanto é só, pessoal! Semana que vem tamo de volta. Até lá!